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O TEMPLO

A HISTÓRIA DO TEMPLO

O início dos trabalhos da nossa Casa deu-se com o desenvolvimento da mediunidade de Luiz Antonio Martins. Com o espírito bastante pesquisador, Luiz se dedica à bibliografia de assuntos da Magia e umbandista; começa a freqüentar diversos templos, iniciando seu trabalho mediúnico no ano de 1985.

No primeiro dia que colocou sua roupa Branca Pai Joaquim manifestou-se, dando, pouco tempo depois, passagem para Vovó Maria Redonda, Entidade que haveria de realizar a grande tarefa de união dos primeiros “filhos” e a construção do Templo. Com o rápido desenvolvimento mediúnico, em pouco tempo estava designado para os trabalhos de consulta.

Necessitando de passar adiante o que havia aprendido em seus livros, participação em seminários e discussões, criou uma pequena escolinha de magia no Rio de Janeiro e dedicava-se com muito afinco a todos os trabalhos em que era solicitado.

Logo depois, Luiz resolve pedir a permissão aos Guias para que montasse, em sua residência, no Cachambi, um pequeno altar para poder dar assistência aos seus filhos da carne ou quaisquer outras crianças que necessitassem de um passe. Constrói, no andar de cima, um espaço de cerca de 5m2. Depois de muitas imantações e preparações, no dia 20 de maio de 1988, no plenilúnio da Lua Cheia de maio, uma sexta-feira, exatamente às 18h, nascia nossa querida Casa, o Templo do Vale do Sol e da Lua. Naquele dia, Luiz não tinha a menor idéia de que aquele despretensioso altar se tornaria, um dia, este grande Templo, amado por tantos. Conforme Luiz próprio nos diz, caso ele tivesse vislumbrado o futuro, provavelmente, teria desistido da idéia, julgando-se não preparado para tal empreitada.

Luiz e mais sete pessoas entre a família e amigos começaram a se reunir toda semana e Vovó Maria Redonda, que já dirigia os trabalhos, avisou a todos que deveriam destinar uma roupa branca somente para aqueles trabalhos e que seria bom que todos ali presentes refletissem sobre fazer parte de um grupo.

Assim, estava formada toda a base do Templo do Vale do Sol e da Lua que, ainda não tinha nome e nem mesmo seus integrantes poderiam supor que estavam lançando os alicerces da construção desta Casa.

Mesmo Luiz tendo tomado os devidos cuidados, pelo fato dos trabalhos se realizarem no segundo andar, estava evidente que algo não conseguia “segurar”. Logo-logo começaram a aparecer os primeiros consulentes, vizinhos das redondezas. E sua residência estava se transformando em um terreiro. Não era mais possível que as coisas se realizassem daquela maneira. Resolveram, então, que seria construída uma pequena casinha em Itaipuaçu, local para aonde todos os fins-de-semana já iam normalmente.

E, naquele mês de setembro de 1988, inicia-se a construção desta Casa. O projeto para o Templo em Itaipuaçu previa um salão de 40m2 e uma pequena Casa de Exu de três palmos por outros três.

Um dia, ainda no mês de setembro, ao final dos trabalhos com a Falange de Exu, Senhor Exu 7 Kalungas arrumou seus 7 “filhos” de uma determinada maneira, dizendo-lhes que, a partir daquela data, sempre que se reunissem, deveriam se colocar naquela ordem na corrente.

No início do mês de outubro de 1988, pela primeira vez, durante os trabalhos, manifesta-se uma Entidade, até então desconhecida por todos. Identificando-se como Caboclo do Sol e da Lua disse que sua missão seria a de coordenar o Templo que deveria chamar-se Templo do Vale do Sol e da Lua. Nos dias que se sucederam à sua manifestação, Luiz recebeu, intuitivamente, o símbolo do Templo e teve um pequeno vislumbre daquilo que o esperava. Entendeu que não poderia mais retroceder e que, o melhor a fazer, seria entregar-se de corpo e alma àquela missão. Estavam firmadas todas as bases para a construção da Casa.

Poucos dias antes das comemorações ao Orixá Oxum, é pedido que um dos médiuns seja batizado. Luiz já havia presenciado diversos batismos na Umbanda, mas nenhum havia lhe tocado no fundo do coração. Dias antes da cerimônia, senta-se com papel e lápis na mão e pede ajuda para esboçar uma cerimônia de batismo. Havia acabado de ler uma cerimônia no livro de Edson Opehanakê, mas não estava satisfeito. Em poucos minutos toda a cerimônia estava sendo escrita no papel. Suas mãos deslizavam. Entendeu que muitas outras cerimônias haveriam de ser escritas, pois tinha a certeza de que, cada religião haveria de se bastar, não necessitando de tomar emprestado o ritual de nenhuma outra. Desta mesma forma, mais tarde, Luiz escreveria a ritualística das cerimônias de casamento, prece de ação de graças, quinze anos, prece de exéquias e tantos outros rituais como o Amaci, Imantação para Pai e Mãe de Coroa, Imantação para Exu, Coroação, Benzimento do Corpo, Ritual para a prosperidade e outras cerimônias de nosso Templo. O Grimório do Templo estava, aos poucos, sendo consolidado. Hoje, este Grimório é de grande orgulho nosso. Todos os rituais de nosso templo estão ali descritos. Sempre foi uma das maiores preocupações do Luiz a perpetuação desta obra.

E isto, tinha a certeza Luiz, só seria possível caso deixasse tudo bem sedimentado e descrito para ser utilizado por quem quer que seja, quando aqui já não mais estiver.

E, assim, no dia 20 de janeiro de 1989, a primeira sede do Templo do Vale do Sol e da Lua estava sendo inaugurada com festa.

Comemoravam-se os Orixás Oxosse e Ossayin. No dia 13 de maio de 1989, quando comemorávamos a Falange dos Pretos-Velhos, tomados por muita emoção, nossa querida Vovó Maria Redonda despede-se de todos, dizendo que sua missão estava completa. Seu objetivo era o de reunir aqueles sete filhos para serem o embrião deste Templo do Vale do Sol e da Lua. A Casa também já estava erguida. Assim, Vovó Maria Redonda nos deixou cheios de saudades. Ao partir, para continuar sua missão em outro plano, Vovó Maria Redonda deixaria em seu lugar Pai Congo. Preto-Velho tão querido de todos, tão sincero no falar e, ao mesmo tempo, tão carinhoso.

Nosso Templo, então, contando com a presença do Mentor Espiritual “Caboclo do Sol e da Lua”, passou a atender um número de pessoas, cada vez maior. Considerando o número de freqüentadores, tivemos a necessidade de buscar outro local para a instalação do Templo. Sem dinheiro para a construção, começamos várias campanhas visando arrecadar fundos para a construção do novo Templo.

Com uma satisfação enorme, em 15 de março de 2003, podemos inaugurar nossa Querida Casa, oficialmente, com a presença de todos os membros e dos freqüentadores, passando a atender a todos, na rua Ubiratan, lote 5, quadra 62 – Itaocaia Valley – Itaipuaçu – 4º Distrito de Maricá – RJ.

Hoje o Templo do Vale do sol e da lua tem cerca de 130 médiuns e já concluiu em seu histórico mais de 50 coroações. Recebemos a cada trabalho de atendimento, um público composto por aproximadamente 250 pessoas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

A própria função de ajuda caritativa de amparo espiritual demanda a invocação das mais diversas Forças que necessitam de uma espécie de escoamento das energias, de forma a não causar nenhuma ação destrutiva em seu entorno. A ação de ajuda ao próximo, nas suas necessidades básicas, além da caridade em si, é fundamental como um canal de escoamento destas energias.

Como ação de responsabilidade social temos mais de 25 famílias cadastradas para recebimento de cestas básicas mensais, com cestas especiais de Natal, onde os alimentos que as compõe provêm de doações de médiuns da corrente e da própria assistência.

O SÍMBOLO DO TEMPLO
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As duas cobras entrelaçadas representam a subida da energia de Kundalini, aquela energia que sobe pela nossa coluna vertebral através dos nâddhis Ida, Shushuna e Pingala. Repare que esta cobra é verde, cor da fartura e também do Orixá Oxoce. Mas a cobra tem manchas corais de Yansã – Yansã quem faz a subida da Kundalini. Estes nâddhis, aqui representados pelas cobras, são a tradução do Caduceu de Hermes. O símbolo do deus Mercúrio...

HINO E PRECE AO CABOCLO DO SOL E DA LUA

Que a luz do Teu Sol ilumine nosso Eu interior, fazendo-nos elevar até às Consciências Iluminadas dos planos superiores. Que a Tua presença, junto a nós, se faça sentir em cada momento e, que nos guies para o caminho do saber, da humildade e do amor.

CORPO MEDIÚNICO

O Templo do Vale do Sol e da Lua tem como dirigente o Babalorixá Luiz Antonio Martins e o corpo mediúnico é constituído por 150 médiuns.

PRECES DE ABERTURA

Todo trabalho mágico requer uma preparação. A invocação das Forças não se faz da mesma forma que chamamos a uma pessoa.  É preciso que utilizemos as palavras adequadas para invocar a Egrégora que se deseja.

CANAL DO SOL E DA LUA

Conheça, inscreva-se e compartilhe o CANAL DO SOL E DA LUA no YouTube.

Estamos desenvolvendo este trabalho pois acreditamos na grande fonte geradora e agregadora de conhecimentos que é nosso Templo. Acreditamos que todo este conhecimento deve ser divulgado, ao mesmo tempo que o mantemos em memória.

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